O hábito de comer peru no Natal surgiu em Plymouth, Massachusetts, nos EUA,
em 1621. Nesse ano, no Dia de Ação de Graças, serviu-se peru selvagem,
criado pelos índios mexicanos, como prato principal. Os espanhóis os
levaram para a Europa por volta do século 16. Nessa época eram servidos
gansos, cisnes e pavões, aves nobres. O peru, além de ser mais barato, ganha peso mais facilmente.
Cristóvão Colombo conheceu o peru quando chegou à
América. Ele acreditava estar chegando às Índias por um novo caminho.
Por isso, o peru ficou conhecido na Itália como gallo d’Índia (ou dindio/dindo); na França, como coq d’Índe ou dinde; e na Alemanha, como calecutischerhahn, numa referência a Calcutá.
Por seu excelente sabor, foi logo aceito na Europa. De tanto sucesso, em 1549, foi oferecido à rainha Catarina de Médicis, em Paris. No banquete foram servidos cem aves (70 “galinhas da Índia” e 30 “galos da Índia”). Era tão apreciado que se tornou o símbolo de alimento das grandes ocasiões.
Nos Estados Unidos, o peru representou o fim da fome dos primeiros colonos ingleses que lá chegaram, e hoje é prato obrigatório no Thanksgiving, ou Festa de Ação de Graças. No Brasil a ave é apreciada desde a época colonial.
Nos Estados Unidos, o peru representou o fim da fome dos primeiros colonos ingleses que lá chegaram, e hoje é prato obrigatório no Thanksgiving, ou Festa de Ação de Graças. No Brasil a ave é apreciada desde a época colonial.
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